A liturgia e o pecado

A LITURGIA E O PECADO
Na liturgia o homem é frequentemente tratado como um pecador permanente.
Basta lembrar alguns textos da missa e algumas orações
A missa começa por uma confissão colectiva em que nos confessamos a Deus por todos os pecados que fizemos. Mas será que todos os fieis pecaram nos dias que vão à missa para nesse dia ter que pedir perdão a Deus?
A frase final da Avé Maria diz “ Santa Maria mãe de Deus rogai por nós agora e na hora da nossa morte
A Salvé Rainha chama-nos degradados filhos de Eva vivendo neste vale de lágrimas
Será que estes textos e muitos outros  consideram que o homem é um pecador permanente,  a não ser que o apague na confissão embora tenha a certeza que rapidamente cometerá um outro?
Todas estas afirmações estão baseadas na doutrina de S.Agostinho que considera  que todos nasceram com a marca do pecado original. Esta afirmação não é compatível com um Deus misericordioso que nos ama profundamente mas pelo contrario se apresenta como um Deus vingativo que nos castiga por um acto que não fizemos. Alem disso duvido que o pecado original tenha existido tal como está descrito na Biblia(http://ohomemedeus.blogspot.pt/2012/07/o-que-somos-como-vivemos-o-pecado.html)
O que pensar? Deus criou-nos para o amarmos mas deu-nos a liberdade de escolha entre o bem e o mal. Esta escolha implica grandes combates em que para os vencermos teremos que nos fortalecer pelo exemplo da vida dos santos e pedindo a ajuda de um Deus que acima de tudo é amor
O juizo final não será um julgamento de corpos ressuscitados mas a escolha das almas  puras já preparadas para contemplar Deus e as que  nãoestãobnecessitarão de um período de purificação (http://ohomemedeus.blogspot.pt/2012/07/juizo-final.html )










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